Alavanque a Produtividade Técnica do seu ISP com o EVPN e Segment Routing!
Aos provedores de acesso de Internet (ISP) e operadores de telecomunicações, o meu recado: está na hora de considerar a adoção de soluções de última geração para turbinar e destravar o crescimento de suas infraestruturas de redes! Consulte-nos para iniciar o seu projeto de redes MPLS com tecnologias tais como o Segment Routing Topology-Independent Loop-Free Alternate (TI-LFA), Segment Routing Traffic Engineering com Fast Reroute (TILFA SRTE) e Ethernet VPN (EVPN)!
Caso ainda não conheça os benefícios e vantagens destas tecnologias para o aumento dos diversos indicadores de performance de sua empresa, forneço aqui de forma bem simplificada e objetiva um “insight” sobre estas tecnologias. Vamos lá?
Sobre as Tecnologias e Possibilidades com o Segment Routing (SR)
Segment Routing (SR)
O Segment Routing Tem como proposta/objetivo implementar uma infraestrutura de roteamento e comutação pautada pelos princípios do label switching (MPLS), no entanto, sem depender ou em exigir um protocolo específico para a alocação e distribuição de labels, ou seja, sem necessitar do Label Distribution Protocol (LDP). No caso do Segment Routing, tudo feito pelo IGP (OSPF ou IS-IS).
Como uma de suas principais vantagens temos a maior escalabilidade da infraestrutura IP, além de maior flexibilidade a um fator menos oneroso no ponto de vista da área sistêmica dos roteadores denominada plano de controle ou control plane.
Topology-Independent Loop-Free Alternate (TI-LFA)
O TI-LFA por sua vez tem com proposta/objetivo a implementação de rápida recuperação contra falhas de enlaces/links e roteadores, porém sem exigir protocolos adicionais, ou seja, sem necessitar do Resource Reservation Protocol (RSVP) for Traffic Engineering (RSVP-TE). Ou seja, todo o procedimento de proteção da rede é ditado e executado diretamente pelo IGP (OSPF ou IS-IS).
O TI-LFA é mais escalável, robusto, sofisticado, flexível, e não exige também a criação de interfaces Tunnel para o TE. Em adição, é menos oneroso e relativamente menos complexo do que as implementações de MPLS TE + FRR tradicionais.
Segment Routing Traffic Engineering (SR-TE)
As tecnologias clássicas empregadas pelo MPLS TE tradicional (algoritmo modificado do IGP (PCALC, CBR), RSVP-TE…) não acomodam bem cenários ECMP e foram consideradas para favorecer mais as tecnologias de enlaces bastante presentes na época (ex: ATM e Frame Relay) do que o próprio Ethernet, embora tenham sido indiscutivelmente muito úteis até os dias atuais.
O SR-TE destrava uma série de restrições impostas pelo MPLS TE tradicional, pois implementa Weighted ECMP (WECMP) além de mecanismos mais coerentes de validação e invalidação de políticas de engenharia de tráfego, combinação de proteção com o TILFA SRTE (recuperação de falhas em 50 msec com proteção de nodes e links), centralização do estado da informação para computação dinâmica e explícita com soluções tais como o Segment Routing Path Computation Element (SR-PCE (aka XTC) com PCEP), alimentação dos caminhos SRTE entre múltiplos Autonomous Systems (AS) por BGP Traffic Engineering (BGP-TE, SR TE Policy, SAFI 73) e BGP Link-State (BGP-LS, SAFI 71 e VPN SAFI 72) para fins de engenharia de tráfego inter-domain/inter-AS.
O SR-TE acomoda a implementação de políticas de engenharia de tráfego sob demanda com Multi-Domain On-Demand SR Policy (ODN), oferta de constraints mais flexíveis e amplos, possibilidade de implementar políticas de TE com base em métricas de latência para TE com SLAs mais agressivos, dentre diversas capacidades e recursos suportados. O SR-TE também dispensa a necessidade de criação de interfaces Tunnel ou Tunnel-TE!
Sobre as Tecnologias e Possibilidades com o Ethernet VPN (EVPN)
Ethernet VPN (EVPN)
O Ethernet VPN (EVPN) tem como proposta/objetivo a implementação de uma diversidade muito ampla de serviço L2 sobre infraestruturas baseadas no IP/MPLS. Comparado às soluções L2VPN MPLS clássicas tais como o VPLS/H-VPLS e VPWS, o EVPN permite cenários tais como EVPN-VPWS, EVPN PBB-EVPN, EVPN IRB, EVPN VxLAN, etc., em cenários ponto-a-ponto e ponto-multiponto, sendo ideal para atendermos às demandas por L2VPN dos dias atuais e com maior flexibilidade e elasticidade.
O EVPN promove a resolução de diversos desafios encontrados nas soluções L2VPN MPLS clássicas, que são a inabilidade do VPLS em fornecer redundância Ativa-Ativa para os fluxos do tráfego (pois dá loop!), duplicidade de frames registrados nas bridge domains, “flip-flop” de endereços MAC sobre os pseudowires, para citar alguns casos. O EVPN não exige um protocolo adicional como ocorre no L2VPN MPLS clássico. Ou seja, não exige o Label Distribution Protocol (LDP), que é a implementação Martini, ou o Border Gateway Protocol (BGP) para sinalizar e distribuir os labels, que é a implementação Kompella.
O EVPN também não exige o emprego de Pseudowires (exato, sem PWs!), pois usa o MP-BGP (mais precisamente o AFI 25 e SAFI 70) para trocar rotas específicas tais como o “Route Type 1: Ethernet Auto-Discovery“, “Route Type 2: MAC Advertisement“, “Route Type 3: Inclusive Multicast” e “Route Type 4: Ethernet Segment“. Ao contrário do VPLS/H-VPLS, onde o endereço MAC é aprendido no plano de dados e posteriormente distribuído entre os roteadores PE através do protocolo LDP (Martini) ou BGP (Kompella), o MP-BGP AFI 25 SAFI 70 distribui os endereços MAC como “rotas” de fato!
Com vantagens do EVPN, temos a eliminação do conceito de Pseudowires (menos oneroso, portanto), viabilidade de cenários “All Active” para os fluxos de tráfego, maior sofisticação dos cenários, eliminação da duplicidade de quadros em clientes multihomed, maior flexibilidade de operação e provisionamento.
O EVPN pode rodar sobre redes MPLS clássicas ou, melhor ainda, sobre o Segment Routing (SR) / SRv6.
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Leonardo Furtado